O Hábito de Fazer Mais Do Que a Obrigação

14 de agosto de 2021

Os grandes artistas geralmente amam o seu trabalho. O trabalhador diário, por outro lado, em geral, não somente acha desagradável o seu trabalho, como pode até mesmo detestá-lo.

Nona Lição - O hábito de fazer mais do que a obrigação

Quando se ocupa num trabalho que lhe dá prazer, o homem pode trabalhar durante longas horas sem sentir cansaço. O trabalho que desperta ódio ou aborrecimento logo traz a fadiga.

"O homem é mais eficiente, mais rápido e obtém melhores êxitos quando empenhado num trabalho pelo qual sente amor ou que realiza em benefício de uma pessoa amada"

O homem que se empenha no trabalho que lhe agrada nem sempre conta, na sua escolha, com o apoio dos amigos mais íntimos e dos parentes.

Geralmente os principais obstáculos no caminho daqueles que desejam se dedicar ao seu trabalho preferido são apresentados pelo fato de que nem sempre o trabalho pelo qual se sente mais amor é o mais lucrativo.

Entretanto, essa desvantagem, a única encontrada por quem quer que se dedique a um trabalho preferido, é geralmente compensada por dois grandes benefícios:

Primeiro - Geralmente a pessoa encontra no trabalho a maior de todas as recompensas, uma felicidade sem preço, e, em seguida, a sua recompensa em dinheiro, quando comparada com o esforço de uma vida inteira, é sempre muito maior, pela simples razão de que o trabalho realizado com amor é, quase sempre, em quantidade maior e de melhor qualidade do que o trabalho que se faz unicamente por dinheiro.

Segundo - A sua recompensa em dinheiro, quando comparada com o esforço de uma vida inteira, é sempre muito maior, pela simples razão de que o trabalho realizado com amor é, quase sempre, em quantidade maior e de melhor qualidade do que o trabalho que se faz unicamente por dinheiro.

Rogamos ao leitor que tenha sempre em mente o fato de que durante todos esses anos não aplicava somente o princípio que faz o assunto desta lição: “O hábito de fazer mais do que a obrigação”, como também ia muito mais longe, pois fazia então um trabalho pelo qual não esperava jamais receber pagamento.

Há mais de 20 razões mostrando que se deve desenvolver o hábito de prestar mais serviço do que é nossa obrigação, conquanto a grande maioria das pessoas assim não proceda.

Entretanto, existem duas razões que transcendem em importância a todas as outras: Primeiro: estabelecendo a reputação de ser uma pessoa que presta mais e melhores serviços do que é seu dever, ganharemos, em comparação com os que nos cercam e que assim não fazem, e o contraste será tão notável que haverá grande procura dos nossos serviços, seja qual for o nosso gênero de atividade.

Em seguida, a razão mais importante que se tem para agir assim, a razão básica e fundamental. Da resistência nasce a força.

O carvalho mais forte da floresta não é o que fica protegido pela sombra e abrigado do sol, e sim o que fica a descoberto, e que é forçado a lutar pela existência, contra os ventos e a chuva.

É por meio da operação de uma das leis invariáveis da natureza que a luta e a resistência desenvolvem a força, e o objetivo desta lição é mostrar ao leitor a maneira de dominar essa lei, de modo que ela o auxilie na sua luta pelo triunfo.

A lei do aumento de lucros

Comecemos nossa análise demonstrando como a natureza emprega essa lei em favor dos agricultores. O fazendeiro prepara cuidadosamente o terreno, semeia em seguida o trigo e espera que a Lei do Aumento de Lucros recompense a semente plantada e dê mais um grande lucro.

Não haveria vantagem alguma em semear o trigo se a colheita não o devolvesse com acréscimo.

Carol Downes tornou-se empregado de W. C. Durant, o fabricante de automóveis; ocupava um cargo insignificante e agora é o braço direito de Durant, e presidente de uma das suas companhias distribuidoras de automóveis.

Downes disse a Napoleon — quando comecei a trabalhar com o sr. Durant, notei que ele permanecia no escritório por muito tempo, depois de todos os outros terem saído. Resolvi ficar também.

às vezes ele olhava em torno, procurando alguém que lhe desse uma coleção de cartas ou que lhe prestasse qualquer outro serviço insignificante, e sempre me encontrava pronto para servi-lo. Adquiriu o hábito de me chamar. E é tudo.

Estando sempre às ordens e pronto para prestar serviços, dos quais outros poderão esquivar-se, porque não são pagos para isso.

Peço ao leitor que tente a experiência com fé absoluta, que o advirta a não tentar essa experiência no mesmo espírito com que certa mulher quis experimentar aquela passagem da Bíblia

Se tiverdes a fé de um grão de mostarda e disserdes àquela montanha que se transporte para outra parte, ela se transportará.

A mulher que morava perto de uma montanha ordenou que a motanha se transportasse para outro lugar e na manhã seguinte a montanha continuava no mesmo lugar, então exclamou que era exatamente o que esperava e que a montanha continuaria ali.

Essa montanha é a ideia de que está sendo logrado, quando não recebe pagamento em dinheiro pelos serviços que presta.

Se trabalhamos para um patrão mal-agradecido, nos esforcemos ainda mais, pois é para Deus que trabalhamos. Cada esforço nos será pago.

A Lei da Natureza é: esforce-se e terá poder, mas os que não se esforçam não o adquirem.

Voltemos agora a nossa atenção para outra importante característica do hábito de prestar mais serviços do que é nossa obrigação.

Essa característica é o fato de que podemos desenvolver esse hábito sem que para isso seja necessário pedir autorização de quem quer que seja.

Esse foi apenas um breve resumo, caso você deseje se aprofundar mais no tema, sugiro pegar o livro e estudar as Leis do Triunfo.

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